terça-feira, 26 de agosto de 2014

Memória do Dia: Beato Domingos da Mãe de Deus


De Maria Antonia e Giuseppe Barberi nasceu Domingos em um lugar perto de Viterbo em 22 de junho 1792. Seus pais vivem do campo. A morte entra cedo na casa dos Barberi. Em 1797 com 10 anos morre Margarida, em 26 de março de 1798 morre o Pai Giuseppe. O pequeno Domingos aprende os ensinamento cristão e as mais elementares instruções para a vida no convento dos Capuchinhos demonstrando um grande ardor pelos estudos. Assim em 23 de março 1803 sua mãe morre, ficando órfão com somente 11 anos. 
Domingos foi morar com um tio materno nos campos, tendo que iniciar o seu trabalho, deixa de estudar. Assim segue até os 21 anos com seus costumeiros sonhos e crises. Conheceu os passionistas do vizinho convento de Vetralla (Viterbo), fica estudando com eles que o ajudam  na sua formação cristã. Começa o seu noviciado com os seus 22 anos em Paliano (Frosinone) no ano de 1814. 
Seria loucura o sacerdócio, pois os estudos foram poucos, mas para ele bastava ser religioso passionistas. Em um dos seus momentos de oração junto a Virgem, ouve uma voz que lhe disse: “Tornar-se-á sacerdote e será apóstolo do Norte da Europa, especialmente na Inglaterra”. Em 15 de novembro 1815 emite a sua profissão religiosa. E foi ordenado sacerdote em 1º de março de 1818. 
Ensina filosofia, teologia e sagrada eloquência. Torna-se mestre apreciado não só pela ciência, mas pela vida, vivida na experiência do crucificado. Assíduo no confessionário, preciso nas pregações, exemplar religiosos. Renuncia ao episcopado de Palermo, mas é chamado a ocupar cargos de responsabilidade no interior da congregação, como: superior, conselheiro provincial. Fez voto de nunca ficar ocioso.
Com 27 anos no ano de 1840 foi convocado com mais 4 jovens a iniciar uma casa na Bélgica na cidade de Ere , perto de Tournai. É a primeira casa passionistas fora de da Itália. Em novembro do mesmo ano visita a Inglaterra para iniciar uma outra casa. Para os católicos e protestantes, Domingo tornar-se uma voz importante. Prega ao povo, ao clero, as religiosas e avança até a Irlanda. 
Na Inglaterra, Domingos tem contato com pessoas influentes, como, os anglicanos James Ford, Jonh Dobree Dalgarins e com os professores da Escola de Oxford. Ele antecipa em 150 anos o movimento ecumênico moderno, baseado no amor, no dialogo, no respeito à consciência e na escuta do outro. Seu dialogo será sempre de profunda doutrina, mas, humanamente cordial, respeitoso, caridoso. Domingos pede aos anglicanos que rezem por ele e pela Igreja Católica, enquanto lhes assegura de rezar por eles também.
Mantém uma intima amizade com George Spencer (1799-1964), futuro sacerdote Passionista. Na Inglaterra gasta todas as suas forças pela recompensa da unidade da Igreja, Zelosos suscita varias conversões. Não faltando inveja e contradições. Aqueles que querem detê-lo, ele responde: ”Só a vontade de Deus é meu sustento. Estou aqui porque Deus me quis desde toda eternidade. Posso dizer que os sofrimentos têm superado minhas expectativas.” 
Por vezes foi apedrejado por jovens, mas Domingos recolhe as pedras e as beija e as coloca no bolso. Estes mesmo jovens admirados se convertem e tornam-se católicos. Ele é chamado de criança pela sua simplicidade e de leão pela sua inteligência. Com ele a congregação passionistas finca raízes além do Canal da Mancha. Pela Igreja Anglicana oferece, oração, choro, estuda a própria vida. Ao escrever para os professores da Escola de Oxford pede: “Digam-me meus irmãos caríssimos, qual é aquele sacrifício que eu posso oferecer por vocês: e eu com a ajuda de Deus, espero poder oferece-lo. Tomara que Deus me concede-se de dar a vida pela vossa salvação. Enquanto não me é dado derramar o sangue,me seja dado pelo menos derramar lacrimas.” 
Em 1849 enquanto viajava sente uma forte dor de cabeça e no coração. Morre em 27 de agosto aos 57 anos em Reading, perto de Londres, serenamente, pleno de alegria. Sua vocação e a sua espiritualidade estão centradas na missão. O Espírito ecumênico estrutura a sua personalidade e inspira as suas atitudes. Com a sua morte uma voz comum inclusa a Igreja protestante o aclamam Santo dos vivos e dos mortos. O papa Paulo VI em 1963 durante o Concilio Ecumênico Vaticano II o declara beato e o saúda alegremente: “Apostolo da Unidade”

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Comunidade Santíssimo Nome de Jesus em Vitória - ES

A Comunidade Leiga Passionista - Santíssimo Nome de Jesus, já se encontra em Vitória no Espírito Santo (Sede Provincial) para participar da Ordenação Presbiteral do Diácono Edilberto Junior da Cruz que será realizada na Paróquia Santa Maria Goretti no Bairro do Jardim América no próximo sábado (16 de Agosto), e juntamente com ele e toda a Província Exaltação da Santa Cruz celebrar esse Momento especial e de acolhida do mais Presbítero em nossa Congregação. 
Desde já, desejamos ao mesmo um frutuoso ministério e uma abençoada vocação, que Maria Santíssima que foi Assunta ao Céu pelo próprio Deus, possa a cada dia iluminar os seus passos e conduzi-lo no caminho da retidão e do amor aos pobres e mais necessitados.


Homenagem dos Padres Passionistas à Dom José Mauro, querido Bispo Passionista


Na Foto podemos observar os Aspirantes Passionista Muriel e Victor, com alguns membros da CLP (Ana Célia e Maria Aparecida) e demais Amigos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Festival de Cachorro Quente

No dia 10 de Agosto de 2014 (Domingo), ocorreu o 1º Festival de Cachorro Quente do Grupo da CLP - Santíssimo Nome de Jesus, com o objetivo de arrecadar fundos monetários para o grupo e  de ser um momento de confraternização com todos os pais do Santuário Jesus Crucificado. 
O mesmo foi realizado após a Celebração Eucarística das 17 horas, contendo a participação de diversos membros da comunidade e também com grande participação dos fieis presentes na Missa rezada no Santuário. Foi um momento muito tranquilo e celebrado por todos os irmãos presentes.

Da esquerda para a direita: Magnólia (Simpatizante), Mércia, Luzimário, Marcel (Criança), Marcos, Ana Célia, Maria Cácia, Jorge Lídio, Maria Aparecida, Muriel Francisco (Aspirante Passionista) e Polyane.



quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A Vocação Passionista



Na Igreja agosto é conhecido como o mês dedicado às vocações. Por isso estaremos apresentando um pouco sobre a vocação passionista e seu carisma particular.
Cada batizado tem a sua missão a desempenhar, pelo bem comum da Igreja e do mundo. Deus escolhe cada pessoa para um determinado serviço e capacita-a com os dons necessários para realizá-lo de melhor maneira possível. Este chamado a exercer um serviço tem um nome: vocação.
A vocação é o convite de Deus a viver “algo” pelo bem de todos. Podemos responder “sim” ou “não. Deus chama e capacita-nos, mas somos nós quem respondemos. Há  alguns, Deus chama para formar família, deixar descendência na terra, viver o matrimonio e há outros são chamados a desempenhar serviço em ações de solidariedade, de voluntariado, de entrega ao próximo.
Deus chama à vida religiosa não os melhores, mas quem Ele chama capacita-o para que possas se doar inteiramente a Ele.


Os Passionistas professam os três conselhos evangélicos: Pobreza, Castidade, Obediência e o voto específico.
  • Pobreza - os passionistas seguem a Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor incondicional aos homens, morrendo na Cruz... Sem nada. Logo, por meio deste voto, os religiosos não podem ter bens pessoais, renunciando aos bens que já tinham e dispensando tudo o que venham a ter... Tudo é propriedade do seu instituto religioso. (Mt 8,18-22)
  • Castidade - pretende que os religiosos tenham um coração só para Deus, liberto de qualquer amor humano. Isso implica que amem qualquer homem e mulher, sem qualquer tipo de descriminação. (Mt 19,10-12)
  • Obediência - o religioso vive como Cristo viveu: "obediente até à morte e morte de Cruz". O Superior faz as vezes de Deus e a ele se deve a obediência, em ambiente de diálogo para um melhor discernimento da Vontade de Deus. (Jn 6, 38-39)
  • Voto específico: viver e anunciar a Paixão de Cristo com obras e palavras; com o próprio testemunho de vida.

A Igreja aprovou, com a sua autoridade suprema, a Congregação Passionista e as suas Regras com a missão de anunciar o Evangelho da Paixão com a vida e o apostolado. Assim, os passionistas meditam, com frequência, Cristo Crucificado, para melhor se configurarem à Sua morte e ressurreição e para estarem prontos a anunciar aos outros, aquilo que eles próprios experimentam.


Pelas Regras e Constituições da Congregação podemos observar o sentido de toda a vocação passionista: “Nós, Passionistas, fazemos do Mistério Pascal o centro da nossa vida. Dedicamo-nos com amor ao seguimento de Cristo Crucificado e dispomo-nos a anunciar, com espírito de fé e caridade, a Sua Paixão e Morte, não apenas como um fato histórico do passado, mas também como realidade presente na vida dos homens, que são os “crucificados de hoje” pela injustiça, pela ausência do sentido profundo da existência humana, pela fome de paz, de verdade e de vida. A nossa vocação obriga-nos, desta forma, a ser especialistas no conhecimento da Paixão de Cristo e dos homens, o que constitui o único mistério de salvação, que é a Paixão de Cristo Místico. Desta forma, podemos levar os fiéis a meditar e sentir profundamente este mistério, e conduzi-los a uma união mais íntima com Deus, a um maior conhecimento de si mesmos e a uma maior sensibilidade para com as necessidades dos seus contemporâneos.” (da Regra Passionista, nº 65).