De Maria Antonia e Giuseppe Barberi nasceu Domingos em um lugar
perto de Viterbo em 22 de junho 1792. Seus pais vivem do campo. A morte entra
cedo na casa dos Barberi. Em 1797 com 10 anos morre Margarida, em 26 de março
de 1798 morre o Pai Giuseppe. O pequeno
Domingos aprende os ensinamento cristão e as mais elementares instruções para a
vida no convento dos Capuchinhos demonstrando um grande ardor pelos estudos.
Assim em 23 de março 1803 sua mãe morre, ficando órfão com somente 11 anos.
Domingos foi morar com um tio materno nos campos, tendo que iniciar o seu
trabalho, deixa de estudar. Assim segue até os 21 anos com seus costumeiros
sonhos e crises. Conheceu os passionistas do vizinho convento de Vetralla
(Viterbo), fica estudando com eles que o ajudam
na sua formação cristã. Começa o seu noviciado com os seus 22 anos em
Paliano (Frosinone) no ano de 1814.
Seria loucura o sacerdócio, pois os estudos
foram poucos, mas para ele bastava ser religioso passionistas. Em um dos seus
momentos de oração junto a Virgem, ouve uma voz que lhe disse: “Tornar-se-á
sacerdote e será apóstolo do Norte da Europa, especialmente na Inglaterra”. Em
15 de novembro 1815 emite a sua profissão religiosa. E foi ordenado sacerdote
em 1º de março de 1818.
Ensina filosofia, teologia e sagrada eloquência.
Torna-se mestre apreciado não só pela ciência, mas pela vida, vivida na
experiência do crucificado. Assíduo no confessionário, preciso nas pregações, exemplar
religiosos. Renuncia ao episcopado de Palermo, mas é chamado a ocupar cargos de
responsabilidade no interior da congregação, como: superior, conselheiro
provincial. Fez voto de nunca ficar ocioso.
Com 27 anos no ano de 1840 foi
convocado com mais 4 jovens a iniciar uma casa na Bélgica na cidade de Ere , perto
de Tournai. É a primeira casa passionistas fora de da Itália. Em novembro do
mesmo ano visita a Inglaterra para iniciar uma outra casa. Para os católicos e
protestantes, Domingo tornar-se uma voz importante. Prega ao povo, ao clero, as
religiosas e avança até a Irlanda.
Na Inglaterra, Domingos tem contato com
pessoas influentes, como, os anglicanos James Ford, Jonh Dobree Dalgarins e com
os professores da Escola de Oxford. Ele antecipa em 150 anos o movimento
ecumênico moderno, baseado no amor, no dialogo, no respeito à consciência e na
escuta do outro. Seu dialogo será sempre de profunda doutrina, mas, humanamente
cordial, respeitoso, caridoso. Domingos pede aos anglicanos que rezem por ele e
pela Igreja Católica, enquanto lhes assegura de rezar por eles também.
Mantém
uma intima amizade com George Spencer (1799-1964), futuro sacerdote
Passionista. Na Inglaterra gasta todas as suas forças pela recompensa da
unidade da Igreja, Zelosos suscita varias conversões. Não faltando inveja e
contradições. Aqueles que querem detê-lo, ele responde: ”Só a vontade de Deus é
meu sustento. Estou aqui porque Deus me quis desde toda eternidade. Posso dizer
que os sofrimentos têm superado minhas expectativas.”
Por vezes foi apedrejado
por jovens, mas Domingos recolhe as pedras e as beija e as coloca no bolso.
Estes mesmo jovens admirados se convertem e tornam-se católicos. Ele é chamado
de criança pela sua simplicidade e de leão pela sua inteligência. Com ele a
congregação passionistas finca raízes além do Canal da Mancha. Pela Igreja
Anglicana oferece, oração, choro, estuda a própria vida. Ao escrever para os
professores da Escola de Oxford pede: “Digam-me
meus irmãos caríssimos, qual é aquele sacrifício que eu posso oferecer por
vocês: e eu com a ajuda de Deus, espero poder oferece-lo. Tomara que Deus me
concede-se de dar a vida pela vossa salvação. Enquanto não me é dado derramar o
sangue,me seja dado pelo menos derramar lacrimas.”
Em 1849 enquanto viajava sente uma forte dor
de cabeça e no coração. Morre em 27 de agosto aos 57 anos em Reading, perto
de Londres, serenamente, pleno de alegria. Sua vocação e a sua espiritualidade
estão centradas na missão. O Espírito ecumênico estrutura a sua personalidade e
inspira as suas atitudes. Com a sua morte uma voz comum inclusa a Igreja
protestante o aclamam Santo dos vivos e
dos mortos. O papa Paulo VI em 1963 durante o Concilio Ecumênico Vaticano
II o declara beato e o saúda alegremente: “Apostolo
da Unidade”