Coletiva de Lançamento da Festa do Santuário |
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Festa do Santuário Jesus Crucificado
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Memória do Dia: São Vicente Maria Strambi
Pouco antes de morrer, São Paulo
da Cruz quer perto dele Padre Vicente Maria. Paulo aperta-lhe afetuosamente as
mãos e fixando os olhos disse: “Padre Vicente, te recomendo a congregação.
Vicente tinha 30 anos e era passionistas a somente 6 anos.
Vicente nasceu em
Civitavecchia (Roma) em 1º de janeiro de 1745 filho de Giuseppe Strambi e de
Eleonora Gori, dos quais herda uma fé verdadeira com especial amor depositado
aos pobres, que o acompanhará por toda vida.Teve mais dois irmãos e uma irmã
que morreram muito cedo.
Entrando no seminário de Montefisacone (Viterbo),
inicia seus estudos de filosofia, teologia e Bíblia atraindo para si admiração
dos colegas e superiores, pela sua inteligência e pela distinta piedade.
Transfere-se para Roma e depois a Viterbo para aperfeiçoar-se em oratória e
outras disciplinas. Ao Pai disse:”Que sua única riqueza é o Crucificado”, e que
destina a outros o patrimônio familiar.
Ordenado Sacerdote com 23 anos , mas
sua vocação é para a vida religiosa. Transfere-se para os padres da Missão
depois para os capuchinhos .Os primeiros o rejeitam pela saúde fraca, e o
segundo porque era filho único.Na cidade de Civitavecchia durante uma missão
conhece Paulo da Cruz eu o deixou fascinado pela sua santidade e pelo seu ardor
missionário.
Decide entrar para o convento dos Passionistas , fazendo sua
experiência no convento de Santo Ângelo . Em 1769 mesmo com a não aprovação do
Pai professa emite seus votos em 24 de dezembro. Assim
começa a sua vida de pregador de exercício espirituais ao clero e em missões,
dedicando atenção especial ao poço simples. Em 1773 foi chamado a Roma para
exercer a tarefa de professor e diretor dos estudantes de teologia.Ele reserva particular atenção
aos jovens ,esperança da congregação.É cuidadoso com a saúde deles, orienta-os
espiritualmente, Está certamente entre os maiores missionários do século.
Por
vontade do Papa prega freqüentemente em
Roma. Por abertura do ano Santo 1775 papa Clemente XIV o encarregou de pregar
aos povo Romano, na Igreja de Santa Maria em Trastevere.Escolha felicíssima.
Entre seus ouvintes: O próprio Papa. O qual o chama varias para pregar
exercício espirituais aos cardeais,bispos, prelados da cúria romana,e todo o
clero.Ficando conhecido como o Santo
Pregador Passionista.
Vicente Maria era sempre chamado para solucionar
problemas difíceis. No conclave deVeneza
que elegeu o papa Pio VII, foi proposta também a sua candidatura e 5
entre os 34 cardeais deram seus votos ao simples religiosos passionistas. No
interior da congregação exercia os cargos de professor, diretor e ainda de
superior da província e de consultor geral. Mas tudo com muita humildade,
ajudando também na cozinha e na horta. Escreve textos espirituais como: “O mês
do preciossímo Sangue , testemunho da sua espiritualidade
passionistas.Escreve da mesma cela onde
viveu São Paulo da Cruz a biografia do mesmo.
Vicente ajuda na conversão de
Paulina Bonaparte irmã menor de Napoleão, mudando completamente a sua
vida. No ano de 1801 no dia 26 de
julho Vicente foi nomeado pelo papa Pio VII
bispo de Macerata e Tolentino. Ele pessoalmente pede ao papa para deixa-lo no
convento e de prosseguir a sua vida religiosa e de missionário itinerante.Mas o
papa lhe assegura que a escolha apara sua eleição foi :”pelo meu conhecimento
pessoal e por inspiração divina “.
Inicia o seu pastoreio renovando a diocese,
visitando os hospitais, mosteiros e os padres. Organiza uma missão Popular, da
qual ele mesmo participa. Viveu sempre via austera e penitente. Pobre,terão
sempre seus cuidados .Afirmava que os pobres seriam os patrões e ele o ecônomo.
Elimina escândalos e abusos, toma duas medidas. Quando no ano 1805 Napoleão
Bonaparte começa a ocupar o Estado Pontifício e as tropas francesas entra em
Macerta, pedem ao Vicente Maria para jurar fidelidade ao imperador ele recusa,
e declara a sua fidelidade ao Papa. Por isso foi condenado ao exílio e sai em 28 de setembro
de 1808 .
Mesmo no exílio ele conforta a outros bispos, encorajando-os, sendo
chamado “Santo Bispos Passionistas”. Torna-se
confessor de muitas autoridades, leigos, seminaristas, religiosos e
religiosas. Viveu mais ou menos 6 anos no exílio. Voltando do exílio continua a
sua missão,mesmo já enfraquecido pela saúde e pelos seus 70 anos. Para matar a
fome dos pobres pedi donativos aos nobres que conheceu em Milão durante o
exílio e os vende. Abre uma casa para as ex-prostitutas e uma escola de arte
para jovens em perigo.... Muitas vezes pede ao papa para voltar ao seu
convento, pedido sempre negado. Diz o papa: “Basta sua sombra para governar a
diocese”.
Ao final papa Leão XII no ano 1823 concorda.somente em parte. Queria que
Vicente ficasse na residência somente para conforta-lo espiritualmente e como
conselheiro e confessor. Vai freqüentemente a Igreja de São João e Paulo para
rezar na sepultura do Fundador e ter uma afável conversa com os coirmãos. No
mês de dezembro o Papa adoece e pede que
Vicente lhe administre o viático. O papa o abraça e lhe sussurra:
“Vicente meu eu acreditava em
fazer-lo Santo , mas algum outro pontífice o fará. “Vicente o
encoraja dizendo:” Coragem Santidade, o Senhor
não privará a Igreja do Pastor em tempo tão difícil.” Vicente pede ao
Papa a autorização de celebrar a missa e se oferece como vítima pela saúda do
Papa.
Ao terminar a celebração o papa surpreendentemente sara. Vicente ao
contrário adoece repentinamente e morre uma semana depois em 1º de Janeiro de
1824 dia do seu 779º aniversário. Mártir
da caridade e do altruísmo. Sepultado na Igreja de São João e Paulo , perto do
Fundador São Paulo da Cruz., foi declarado santo no ano de 1950. Desde 1957 repousa em
Macerata onde foi pastor zelosos e venerado por 22 anos.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Ordenação Presbiteral do Diácono Edilberto Junior da Cruz, C.P.
Ordenação ocorrida no dia 16 de Agosto as 19 horas na Igreja de Santa Maria Goretti no Bairro do Jardim América em Cariacica - ES. A Celebração foi presidida por Dom Gilson, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Salvador. Estiveram presentes alguns Padres Passionista, Familiares do Diácono, Paroquianos e Amigos de diversos locais.
Prece Litânica |
Prece Litânica |
Imposição das Mãos |
Imposição das Mãos |
Imposição das Mãos |
Vestimenta |
Unção das Mãos |
Recebendo o Cálice e a Patena |
Agradecimentos |
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Memória do Dia: Beato Domingos da Mãe de Deus
De Maria Antonia e Giuseppe Barberi nasceu Domingos em um lugar
perto de Viterbo em 22 de junho 1792. Seus pais vivem do campo. A morte entra
cedo na casa dos Barberi. Em 1797 com 10 anos morre Margarida, em 26 de março
de 1798 morre o Pai Giuseppe. O pequeno
Domingos aprende os ensinamento cristão e as mais elementares instruções para a
vida no convento dos Capuchinhos demonstrando um grande ardor pelos estudos.
Assim em 23 de março 1803 sua mãe morre, ficando órfão com somente 11 anos.
Domingos foi morar com um tio materno nos campos, tendo que iniciar o seu
trabalho, deixa de estudar. Assim segue até os 21 anos com seus costumeiros
sonhos e crises. Conheceu os passionistas do vizinho convento de Vetralla
(Viterbo), fica estudando com eles que o ajudam
na sua formação cristã. Começa o seu noviciado com os seus 22 anos em
Paliano (Frosinone) no ano de 1814.
Seria loucura o sacerdócio, pois os estudos
foram poucos, mas para ele bastava ser religioso passionistas. Em um dos seus
momentos de oração junto a Virgem, ouve uma voz que lhe disse: “Tornar-se-á
sacerdote e será apóstolo do Norte da Europa, especialmente na Inglaterra”. Em
15 de novembro 1815 emite a sua profissão religiosa. E foi ordenado sacerdote
em 1º de março de 1818.
Ensina filosofia, teologia e sagrada eloquência.
Torna-se mestre apreciado não só pela ciência, mas pela vida, vivida na
experiência do crucificado. Assíduo no confessionário, preciso nas pregações, exemplar
religiosos. Renuncia ao episcopado de Palermo, mas é chamado a ocupar cargos de
responsabilidade no interior da congregação, como: superior, conselheiro
provincial. Fez voto de nunca ficar ocioso.
Com 27 anos no ano de 1840 foi
convocado com mais 4 jovens a iniciar uma casa na Bélgica na cidade de Ere , perto
de Tournai. É a primeira casa passionistas fora de da Itália. Em novembro do
mesmo ano visita a Inglaterra para iniciar uma outra casa. Para os católicos e
protestantes, Domingo tornar-se uma voz importante. Prega ao povo, ao clero, as
religiosas e avança até a Irlanda.
Na Inglaterra, Domingos tem contato com
pessoas influentes, como, os anglicanos James Ford, Jonh Dobree Dalgarins e com
os professores da Escola de Oxford. Ele antecipa em 150 anos o movimento
ecumênico moderno, baseado no amor, no dialogo, no respeito à consciência e na
escuta do outro. Seu dialogo será sempre de profunda doutrina, mas, humanamente
cordial, respeitoso, caridoso. Domingos pede aos anglicanos que rezem por ele e
pela Igreja Católica, enquanto lhes assegura de rezar por eles também.
Mantém
uma intima amizade com George Spencer (1799-1964), futuro sacerdote
Passionista. Na Inglaterra gasta todas as suas forças pela recompensa da
unidade da Igreja, Zelosos suscita varias conversões. Não faltando inveja e
contradições. Aqueles que querem detê-lo, ele responde: ”Só a vontade de Deus é
meu sustento. Estou aqui porque Deus me quis desde toda eternidade. Posso dizer
que os sofrimentos têm superado minhas expectativas.”
Por vezes foi apedrejado
por jovens, mas Domingos recolhe as pedras e as beija e as coloca no bolso.
Estes mesmo jovens admirados se convertem e tornam-se católicos. Ele é chamado
de criança pela sua simplicidade e de leão pela sua inteligência. Com ele a
congregação passionistas finca raízes além do Canal da Mancha. Pela Igreja
Anglicana oferece, oração, choro, estuda a própria vida. Ao escrever para os
professores da Escola de Oxford pede: “Digam-me
meus irmãos caríssimos, qual é aquele sacrifício que eu posso oferecer por
vocês: e eu com a ajuda de Deus, espero poder oferece-lo. Tomara que Deus me
concede-se de dar a vida pela vossa salvação. Enquanto não me é dado derramar o
sangue,me seja dado pelo menos derramar lacrimas.”
Em 1849 enquanto viajava sente uma forte dor
de cabeça e no coração. Morre em 27 de agosto aos 57 anos em Reading, perto
de Londres, serenamente, pleno de alegria. Sua vocação e a sua espiritualidade
estão centradas na missão. O Espírito ecumênico estrutura a sua personalidade e
inspira as suas atitudes. Com a sua morte uma voz comum inclusa a Igreja
protestante o aclamam Santo dos vivos e
dos mortos. O papa Paulo VI em 1963 durante o Concilio Ecumênico Vaticano
II o declara beato e o saúda alegremente: “Apostolo
da Unidade”
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Comunidade Santíssimo Nome de Jesus em Vitória - ES
A Comunidade Leiga Passionista - Santíssimo Nome de Jesus, já se encontra em Vitória no Espírito Santo (Sede Provincial) para participar da Ordenação Presbiteral do Diácono Edilberto Junior da Cruz que será realizada na Paróquia Santa Maria Goretti no Bairro do Jardim América no próximo sábado (16 de Agosto), e juntamente com ele e toda a Província Exaltação da Santa Cruz celebrar esse Momento especial e de acolhida do mais Presbítero em nossa Congregação.
Desde já, desejamos ao mesmo um frutuoso ministério e uma abençoada vocação, que Maria Santíssima que foi Assunta ao Céu pelo próprio Deus, possa a cada dia iluminar os seus passos e conduzi-lo no caminho da retidão e do amor aos pobres e mais necessitados.
Homenagem dos Padres Passionistas à Dom José Mauro, querido Bispo Passionista |
Na Foto podemos observar os Aspirantes Passionista Muriel e Victor, com alguns membros da CLP (Ana Célia e Maria Aparecida) e demais Amigos. |
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quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Festival de Cachorro Quente
No dia 10 de Agosto de 2014 (Domingo), ocorreu o 1º Festival de Cachorro Quente do Grupo da CLP - Santíssimo Nome de Jesus, com o objetivo de arrecadar fundos monetários para o grupo e de ser um momento de confraternização com todos os pais do Santuário Jesus Crucificado.
O mesmo foi realizado após a Celebração Eucarística das 17 horas, contendo a participação de diversos membros da comunidade e também com grande participação dos fieis presentes na Missa rezada no Santuário. Foi um momento muito tranquilo e celebrado por todos os irmãos presentes.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
A Vocação Passionista
Na Igreja agosto é conhecido
como o mês dedicado às vocações. Por isso estaremos apresentando um pouco sobre
a vocação passionista e seu carisma particular.
Cada batizado tem a sua
missão a desempenhar, pelo bem comum da Igreja e do mundo. Deus escolhe cada
pessoa para um determinado serviço e capacita-a com os dons necessários para
realizá-lo de melhor maneira possível. Este chamado a exercer um serviço tem um
nome: vocação.
A vocação é o convite de
Deus a viver “algo” pelo bem de todos. Podemos responder “sim” ou “não. Deus chama
e capacita-nos, mas somos nós quem respondemos. Há alguns, Deus chama para formar família, deixar
descendência na terra, viver o matrimonio e há outros são chamados a
desempenhar serviço em ações de solidariedade, de voluntariado, de entrega ao próximo.
Deus chama à vida religiosa
não os melhores, mas quem Ele chama capacita-o para que possas se doar
inteiramente a Ele.
Os Passionistas professam os
três conselhos evangélicos: Pobreza, Castidade, Obediência e o voto específico.
- Pobreza - os passionistas seguem a Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor incondicional aos homens, morrendo na Cruz... Sem nada. Logo, por meio deste voto, os religiosos não podem ter bens pessoais, renunciando aos bens que já tinham e dispensando tudo o que venham a ter... Tudo é propriedade do seu instituto religioso. (Mt 8,18-22)
- Castidade - pretende que os religiosos tenham um coração só para Deus, liberto de qualquer amor humano. Isso implica que amem qualquer homem e mulher, sem qualquer tipo de descriminação. (Mt 19,10-12)
- Obediência - o religioso vive como Cristo viveu: "obediente até à morte e morte de Cruz". O Superior faz as vezes de Deus e a ele se deve a obediência, em ambiente de diálogo para um melhor discernimento da Vontade de Deus. (Jn 6, 38-39)
- Voto específico: viver e anunciar a Paixão de Cristo com obras e palavras; com o próprio testemunho de vida.
A Igreja aprovou, com a sua
autoridade suprema, a Congregação Passionista e as suas Regras com a missão de
anunciar o Evangelho da Paixão com a vida e o apostolado. Assim, os
passionistas meditam, com frequência, Cristo Crucificado, para melhor se
configurarem à Sua morte e ressurreição e para estarem prontos a anunciar aos
outros, aquilo que eles próprios experimentam.
Pelas Regras e Constituições
da Congregação podemos observar o sentido de toda a vocação passionista: “Nós,
Passionistas, fazemos do Mistério Pascal o centro da nossa vida. Dedicamo-nos
com amor ao seguimento de Cristo Crucificado e dispomo-nos a anunciar, com
espírito de fé e caridade, a Sua Paixão e Morte, não apenas como um fato
histórico do passado, mas também como realidade presente na vida dos homens,
que são os “crucificados de hoje” pela injustiça, pela ausência do sentido
profundo da existência humana, pela fome de paz, de verdade e de vida. A nossa
vocação obriga-nos, desta forma, a ser especialistas no conhecimento da Paixão
de Cristo e dos homens, o que constitui o único mistério de salvação, que é a
Paixão de Cristo Místico. Desta forma, podemos levar os fiéis a meditar e
sentir profundamente este mistério, e conduzi-los a uma união mais íntima com
Deus, a um maior conhecimento de si mesmos e a uma maior sensibilidade para com
as necessidades dos seus contemporâneos.” (da Regra Passionista, nº 65).
quarta-feira, 30 de julho de 2014
São Paulo da Cruz e a Congregação Passionista
Ao
falarmos da Congregação, falamos também da vida do Fundador, por estar
estritamente ligada uma a outra. Não existe a Congregação sem o fundador e
vice-versa. Então vamos abordar em conjunto a vida de São Paulo da Cruz e a sua
obra de amor motivada pelo Espírito Santo que é a Congregação da Paixão de
Jesus Cristo – Passionistas.
Francisco
Danei Massari nasceu em Ovada, Itália,
aos 3 de Janeiro de 1694, final do séc. XVII, tendo-se mudado, mais tarde, para
Castellazzo-Bormida, não muito longe da sua terra natal. No dia da profissão
religiosa, conforme o costume do tempo, trocou o nome de batismo pelo de Paulo
da Cruz.
O
ambiente familiar de Paulo era sereno, mas também austero, fosse pelas frequentes
visitas da morte, fosse pelo tipo de educação. Através de palavras e exemplos,
os pais estimulavam os filhos a uma profunda fé em Deus, a um grande amor a
Jesus Crucificado, o ideal dos santos, a retidão de vida e a solidariedade para
com os pobres.
Sua
mãe ensinou-o a ver na Paixão de Jesus Cristo a força para superar todas as
provas e dificuldades. Assim, enamorado de Jesus Crucificado desde criança,
quis entregar-Lhe toda a sua vida. Ouvindo a pregação de um sacerdote, o Senhor
iluminou-o relativamente ao amor de Cristo Crucificado: foi o momento que ele
próprio chamou de "conversão".
Ovada - Cidade Natal de São Paulo da Cruz |
No
verão de 1720, após receber a comunhão na Igreja dos Capuchinhos, retornando
para casa, tem uma forte sensação de estar vestido de preto, com o nome de
Jesus e a cruz branca no peito. Segundo um testemunho, uma aparição da Virgem
Maria permitiu-lhe conhecer o hábito, o emblema e o estilo de vida do futuro
Instituto, que teria sempre Jesus Cristo Crucificado como centro.
Neste
período, Paulo já tem em mente que deveria viver na solidão e pobreza, reunir
companheiros e fundar uma Congregação. Seus membros deveriam usar uma túnica
preta para recordar a Paixão e Morte de Jesus. A partir desse ano, empreendeu o
difícil caminho da fundação.
Aparição da Virgem Maria à São Paulo da Cruz |
Viveu
a princípio como ermitão em Castellazzo e a pedido de Mons. Gattinara, Bispo de
Alexandria, aos domingos, dava catecismo para as crianças. O mesmo bispo,
revestiu-o com o hábito da Paixão, aos 22 de novembro de 1720. Passou 40 dias
na sacristia da Igreja de S. Carlos, em Castellazzo, a exemplo de Jesus que
permaneceu 40 dias no deserto em jejum e oração.
As
suas experiências e o seu estado de espírito, durante aquela “quarentena”,
conservaram-se até hoje com o nome de “Diário Espiritual”. Além disso, elaborou
as Regras, destinadas a possíveis companheiros, aos quais chamou de "Os
Pobres de Jesus", depois de “Congregação dos Clérigos descalços da
Santíssima Cruz e Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Em seguida, ao novo
Instituto, Paulo deu o nome de "Congregação da Paixão de Jesus
Cristo", porque ele entende o serviço da Congregação como sendo o
testemunho de uma vida virtuosa, na “conformação com Jesus Crucificado, de modo
que o povo, pelo simples fato de ver um filho da Congregação, seria levado a
converter-se ou a perseverar no bem.
São Paulo da Cruz escrevendo seu Diário Espiritual e as Regras e Constituições da Congregação Passionista |
Concluída
a experiência, o Bispo autorizou-o a viver na ermida de Santo Estevão, em
Castellazzo, e a realizar apostolado como leigo. No Verão de 1721, viajou até
Roma, no intuito de obter uma audiência Papal para explicar as luzes recebidas
sobre uma futura Congregação. Os oficiais do Quirinale, onde residia o Papa,
não o deixaram entrar, pois pareceu-lhes tratar-se de mais um aventureiro.
Paulo
aceitou a humilhação que o configurava a Jesus Crucificado e, na basílica de Santa
Maria Maior, perante a Virgem, fez voto de se consagrar a promover a memória da
Paixão de Jesus Cristo. De regresso à sua terra, deteve-se um pouco em
Orbetello, na ermida da Anunciação do Monte Argentário. Ao chegar a
Castellazzo, encontrou-se com o seu irmão João Batista e, juntos, resolveram
levar uma vida eremítica no Monte Argentário.
Porem
os esforços de fundar uma comunidade fracassavam sempre. Para serem pregadores
da Paixão era necessário tornarem-se sacerdotes. Por isso, resolveram viajar
para Roma. Enquanto estudavam a Teologia, foram prestando o seu serviço num
hospital, atendendo os doentes infectados pela peste.
O
Papa Bento XIII, junto à Igreja chamada La Navicella, deu-lhes (Paulo e João
Batista) uma autorização oral de poderem fundar no Monte Argentário. Uma vez
ordenados sacerdotes, em 1727, os dois irmãos abandonaram Roma e dirigiram-se
para o Monte Argentário. Iniciaram o seu apostolado entre pescadores,
lenhadores, pastores, etc. Rapidamente foram-se juntando companheiros, entre eles
o seu irmão Antônio e sacerdotes bem preparados (entre estes Vicente Maria
Strambi).
O
primeiro convento, dedicado à Apresentação de Maria Santíssima, foi inaugurado
em 1737. Paulo apresentou as Regras para o novo Instituto, em Roma. Depois de
algumas alterações, elas viriam a ser aprovadas por Bento XIV em 1741. Embora
tenha sido sempre Superior Geral, desde 1747, Paulo não deixou de pregar nem de
escrever cartas como diretor espiritual.
Na
pregação privilegiou os pobres e os lugares carentes. Por isso, a pobreza e a
penitência ocupam lugar de destaque na Congregação. Para toda a Congregação
defendeu sempre, com grande determinação o espírito de solidão, pobreza e
oração.
São Paulo da Cruz realizando as suas pregações |
Preferiu
a solidão para preparar-se melhor para o ministério, com um tomar distância
crítico da realidade, para depois anunciar mais adequadamente a mensagem da
Cruz de Cristo. Na solidão privilegiou a oração de relacionamento, isto é, um
estar unido a Deus e aos demais no Amor. A forma mais adequada para fazer
memória da Paixão é a meditação ou contemplação.
Antes de morrer, deixou como recomendação:
"Recomendo a todos, particularmente aos Superiores, que façam florescer
sempre mais na Congregação o espírito de oração, o espírito de solidão e o
espírito de pobreza. Ficai certos que, enquanto se mantiverem estas três
coisas, a Congregação ‘resplandecerá como sol diante de Deus e dos
homens’" (Testamento Espiritual).
Em 1773, o papa Clemente XIV concedeu a Paulo
da Cruz a Casa e a Basílica dos Santos João e Paulo, colocadas em uma das sete
colinas de Roma. Nesta casa, a dois passos do Colosseo, viveu o Santo os
últimos anos da sua vida; ali recebeu as visitas de Clemente XIV, em 1774, e de
Pio VI em 1775, e ali faleceu, uns meses mais tarde. As suas relíquias
conservam-se em capela própria, inaugurada na basílica em 1880.
Corpo de São Paulo da Cruz |
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Memória do Dia: Beato Nicéforo Diez Tejerina e Companheiros
No dia 24 de Julho, a
Congregação Passionista celebra a Memória dos Beatos Nicéforo Diez Tejerina e
seus 25 Companheiros de Martírio.
Os Beatos Nicéforo Diez
Tejerina (Nicéforo de Jesus e Maria) e os 25 companheiros mártires de Daimiel
selaram heroicamente com o sacrifício das suas vidas a sua consagração a Deus
na nossa Congregação Passionista.
Guiados pelo seu
provincial Nicéforo Diez Tejerina, os 25 Religiosos Passionistas foram
arrancados violentamente, do convento de Daimiel, na Cidade Real (Espanha) na
noite de 21 para 22 de Julho de 1936, e foram divididos em grupos de seis para
serem fuzilados em lugares e datas diferentes durante os meses de Julho, Agosto
e Setembro de 1936, no início da Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Os 25 Religiosos
Passionistas de Daimiel morreram assassinados por confessarem a fé cristã.
Para a comemoração litúrgica da sua festa
escolheu-se o dia 24 de Julho que é a data em que foi martirizado o primeiro
grupo de 6 religiosos, encabeçado pelo Superior Provincial, o Beato Nicéforo de
Jesus e Maria.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Conhecendo a Congregação Passionista
A
Congregação da Paixão de Jesus Cristo, mais conhecida como Congregação
Passionista é uma Instituição Religiosa fundada por São Paulo Cruz. Seus
membros são cristãos católicos religiosos e sacerdotes que vivem em
comunidade fraterna, dispostos a anunciar aos homens e às mulheres
contemporâneos o amor de Deus por cada pessoa, manifestados na Paixão e Morte
de Cristo e tornado vitorioso pela Ressurreição. Da mesma espiritualidade e
carisma participam os leigos, as monjas e os/as consagradas do Instituto
Missionário Secular da Paixão.
Esta
instituição foi fundada por São Paulo da Cruz (ou Paulo Danei:
1694-1775) na Itália, no dia 22 de novembro de 1720. A partir desse
dia até 1º. de janeiro do ano seguinte, Paulo da Cruz se recolheu à algumas
dependências da Igreja de Santo Antônio em Castellazzo, onde em retiro fez uma
forte experiência de Deus; lá ele escreveu as regras e constituições da
Congregação Passionista. Nesse retiro ficou claro que a Congregação se
dedicaria a promover à memória da paixão entre os fiéis.
São
Paulo da Cruz descobriu na Paixão de Jesus Cristo "a maior e a
mais admirável obra do amor divino" e a revelação do poder de Deus que
elimina a força do mal com o dinamismo da Ressurreição.
Os
Passionistas comprometem-se, através de um voto especial, a promover a memória
da Paixão de Cristo (Memoria Passionis) com a palavra e com a própria vida.
Procuram fazê-lo, sobretudo, com a pregação e com a sua presença junto dos
pobres e dos marginalizados por qualquer razão; enfim, junto de todos os
"crucificados" da atualidade.
Outra
característica importante dos Passionistas é a vida comunitária. Na
fraternidade passionista tudo é comum e a mesma dedica um grande espaço de
tempo à oração e à contemplação. Os Passionistas são, por assim dizer, contemplativos
ativos; ou seja, unem de modo criativo a contemplação com a sua atividade
pastoral. O meio privilegiado de se vivenciar o carisma é através dos retiros
espirituais e das missões populares.
Atualmente,
os passionistas estão presentes em 60 países dos 5 continentes. Em torno de
2100 religiosos (1650 presbíteros). Maiores contingentes: Itália (481),
Indonésia (148), Brasil (141), Espanha (194), EUA (214). São governados por um
Superior Geral, eleito para um sexénio, tendo como ajuda um Conselho formado
por seis Consultores, representantes das várias áreas geográficas. A
Congregação divide-se territorialmente por Províncias, Vice-Províncias e
Vicariatos, consoante o número de religiosos existentes em determinadas áreas.
No
Brasil, a Congregação Passionista acabou abraçando também o trabalho paroquial.
O grande desafio da pastoral paroquial é o de recuperar o sentido missionário
das paróquias e de se priorizar a solidariedade aos diferentes tipos de
crucificados do mundo de hoje.
A
Comunidade Leiga Passionista – Santíssimo Nome de Jesus, reside na cidade de
Jequié – BA, formada por cristãos leigos do Santuário Jesus Crucificado,
fazendo parte da Província Passionista da Exaltação da Santa Cruz, a qual
engloba os estado do Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e da Bahia!
Hábito Passionista |
Religiosos Passionistas da Província Exaltação da Santa Cruz (Brasil) |
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Quem Somos?
A Comunidade de leigas e leigos Passionistas de São Paulo da Cruz – CLP é instituída sem fins lucrativos e vinculada a Congregação da Paixão de Jesus Cristo, fundada por Paulo Francisco Danei (São Paulo da Cruz), também chamada Congregação Passionista.
É integrada por fiéis católicos Leigos batizados, que identificados com a espiritualidade de Paulo da Cruz, fazem do dia-a-dia da vida laical o seu ambiente de apostolado.
OBJETIVOS DA CLP:
- Vivenciar o carisma e a espiritualidade da vida laical através do amor testemunhal de Cristo Crucificado;
- Incentivar e intermediar ações que perpetuam o significado da Paixão de Jesus;
- Prezar pela unidade dos integrantes incentivando-os a uma verdadeira convivência evangélica em que a caridade, a fraternidade e a partilha transbordem os limites da comunidade tornando-se visível aos olhos do mundo.
INSTITUIÇÃO DA CLP EM JEQUIÉ – BA:
No dia 27 de abril de 2014 às 17:00h, foi instituída a CLP (Comunidade Leiga Passionista), no Santuário Jesus Crucificado. A mesma Intitulada “COMUNIDADE SANTÍSSIMO NOME DE JESUS”. A celebração presidida pelo Padre Luiz Porcari CP com a presença do Diácono Edilberto Junior da Cruz CP, e dos Aspirantes Passionistas: Muriel Francisco e Edmilson Monteiro.
FORAM INSTITUÍDOS:
Abeliane Novais Félix, Ana Célia Souza Santos, Antônia Moreira, Blandina Bento dos Santos. Fausto Silva Barros, Iramalia Nery Sousa, Jorge Lídio da Silva, Luzimario Conceição Alves da Silva, Marcos Roberto Silva Santos, Maria Aparecida Almeida Alves, Maria Cácia Gomes da Silva, Maria Dolores de Souza Martins, Maria Gorete Gonçalves dos Santos Faleira, Maria Telma dos Santos Silva, Mércia Cristina Soares Souza, Polyanne Lima Santos Cruz, Sandra Nuncia Barbosa de Souza, Severina da Silva Barbosa, Teresa Rodrigues Sousa.
SENDO OS SEGUINTES MEMBROS INTEGRANTES DA COORDENAÇÃO DA CLP:
Coordenador: Luzimario C. Alves da Silva;
Vice Coordenador: Abeliane Novais Félix;
Secretária: Ana Célia Souza Santos;
Tesoureira: Maria Aparecida A. Alves;
Vice Tesoureira: Maria Dolores de Souza Martins.
Membros da Comunidade Leiga Passionista - Santíssimo Nome de Jesus (Jequié-BA) |
Confraternização Natalina da CLP (Dezembro/2013) |
Retiro da Comunidade Leiga Passionista no Sitio da Frijel (06/04/2014) |
Missa da Instituição da CLP - Santíssimo Nome de Jesus |
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