Pouco antes de morrer, São Paulo
da Cruz quer perto dele Padre Vicente Maria. Paulo aperta-lhe afetuosamente as
mãos e fixando os olhos disse: “Padre Vicente, te recomendo a congregação.
Vicente tinha 30 anos e era passionistas a somente 6 anos.
Vicente nasceu em
Civitavecchia (Roma) em 1º de janeiro de 1745 filho de Giuseppe Strambi e de
Eleonora Gori, dos quais herda uma fé verdadeira com especial amor depositado
aos pobres, que o acompanhará por toda vida.Teve mais dois irmãos e uma irmã
que morreram muito cedo.
Entrando no seminário de Montefisacone (Viterbo),
inicia seus estudos de filosofia, teologia e Bíblia atraindo para si admiração
dos colegas e superiores, pela sua inteligência e pela distinta piedade.
Transfere-se para Roma e depois a Viterbo para aperfeiçoar-se em oratória e
outras disciplinas. Ao Pai disse:”Que sua única riqueza é o Crucificado”, e que
destina a outros o patrimônio familiar.
Ordenado Sacerdote com 23 anos , mas
sua vocação é para a vida religiosa. Transfere-se para os padres da Missão
depois para os capuchinhos .Os primeiros o rejeitam pela saúde fraca, e o
segundo porque era filho único.Na cidade de Civitavecchia durante uma missão
conhece Paulo da Cruz eu o deixou fascinado pela sua santidade e pelo seu ardor
missionário.
Decide entrar para o convento dos Passionistas , fazendo sua
experiência no convento de Santo Ângelo . Em 1769 mesmo com a não aprovação do
Pai professa emite seus votos em 24 de dezembro. Assim
começa a sua vida de pregador de exercício espirituais ao clero e em missões,
dedicando atenção especial ao poço simples. Em 1773 foi chamado a Roma para
exercer a tarefa de professor e diretor dos estudantes de teologia.Ele reserva particular atenção
aos jovens ,esperança da congregação.É cuidadoso com a saúde deles, orienta-os
espiritualmente, Está certamente entre os maiores missionários do século.
Por
vontade do Papa prega freqüentemente em
Roma. Por abertura do ano Santo 1775 papa Clemente XIV o encarregou de pregar
aos povo Romano, na Igreja de Santa Maria em Trastevere.Escolha felicíssima.
Entre seus ouvintes: O próprio Papa. O qual o chama varias para pregar
exercício espirituais aos cardeais,bispos, prelados da cúria romana,e todo o
clero.Ficando conhecido como o Santo
Pregador Passionista.
Vicente Maria era sempre chamado para solucionar
problemas difíceis. No conclave deVeneza
que elegeu o papa Pio VII, foi proposta também a sua candidatura e 5
entre os 34 cardeais deram seus votos ao simples religiosos passionistas. No
interior da congregação exercia os cargos de professor, diretor e ainda de
superior da província e de consultor geral. Mas tudo com muita humildade,
ajudando também na cozinha e na horta. Escreve textos espirituais como: “O mês
do preciossímo Sangue , testemunho da sua espiritualidade
passionistas.Escreve da mesma cela onde
viveu São Paulo da Cruz a biografia do mesmo.
Vicente ajuda na conversão de
Paulina Bonaparte irmã menor de Napoleão, mudando completamente a sua
vida. No ano de 1801 no dia 26 de
julho Vicente foi nomeado pelo papa Pio VII
bispo de Macerata e Tolentino. Ele pessoalmente pede ao papa para deixa-lo no
convento e de prosseguir a sua vida religiosa e de missionário itinerante.Mas o
papa lhe assegura que a escolha apara sua eleição foi :”pelo meu conhecimento
pessoal e por inspiração divina “.
Inicia o seu pastoreio renovando a diocese,
visitando os hospitais, mosteiros e os padres. Organiza uma missão Popular, da
qual ele mesmo participa. Viveu sempre via austera e penitente. Pobre,terão
sempre seus cuidados .Afirmava que os pobres seriam os patrões e ele o ecônomo.
Elimina escândalos e abusos, toma duas medidas. Quando no ano 1805 Napoleão
Bonaparte começa a ocupar o Estado Pontifício e as tropas francesas entra em
Macerta, pedem ao Vicente Maria para jurar fidelidade ao imperador ele recusa,
e declara a sua fidelidade ao Papa. Por isso foi condenado ao exílio e sai em 28 de setembro
de 1808 .
Mesmo no exílio ele conforta a outros bispos, encorajando-os, sendo
chamado “Santo Bispos Passionistas”. Torna-se
confessor de muitas autoridades, leigos, seminaristas, religiosos e
religiosas. Viveu mais ou menos 6 anos no exílio. Voltando do exílio continua a
sua missão,mesmo já enfraquecido pela saúde e pelos seus 70 anos. Para matar a
fome dos pobres pedi donativos aos nobres que conheceu em Milão durante o
exílio e os vende. Abre uma casa para as ex-prostitutas e uma escola de arte
para jovens em perigo.... Muitas vezes pede ao papa para voltar ao seu
convento, pedido sempre negado. Diz o papa: “Basta sua sombra para governar a
diocese”.
Ao final papa Leão XII no ano 1823 concorda.somente em parte. Queria que
Vicente ficasse na residência somente para conforta-lo espiritualmente e como
conselheiro e confessor. Vai freqüentemente a Igreja de São João e Paulo para
rezar na sepultura do Fundador e ter uma afável conversa com os coirmãos. No
mês de dezembro o Papa adoece e pede que
Vicente lhe administre o viático. O papa o abraça e lhe sussurra:
“Vicente meu eu acreditava em
fazer-lo Santo , mas algum outro pontífice o fará. “Vicente o
encoraja dizendo:” Coragem Santidade, o Senhor
não privará a Igreja do Pastor em tempo tão difícil.” Vicente pede ao
Papa a autorização de celebrar a missa e se oferece como vítima pela saúda do
Papa.
Ao terminar a celebração o papa surpreendentemente sara. Vicente ao
contrário adoece repentinamente e morre uma semana depois em 1º de Janeiro de
1824 dia do seu 779º aniversário. Mártir
da caridade e do altruísmo. Sepultado na Igreja de São João e Paulo , perto do
Fundador São Paulo da Cruz., foi declarado santo no ano de 1950. Desde 1957 repousa em
Macerata onde foi pastor zelosos e venerado por 22 anos.
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