quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Memória do Dia: São Vicente Maria Strambi

Pouco antes de morrer, São Paulo da Cruz quer perto dele Padre Vicente Maria. Paulo aperta-lhe afetuosamente as mãos e fixando os olhos disse: “Padre Vicente, te recomendo a congregação. Vicente tinha 30 anos e era passionistas a somente 6 anos. 
Vicente nasceu em Civitavecchia (Roma) em 1º de janeiro de 1745 filho de Giuseppe Strambi e de Eleonora Gori, dos quais herda uma fé verdadeira com especial amor depositado aos pobres, que o acompanhará por toda vida.Teve mais dois irmãos e uma irmã que morreram muito cedo. 
Entrando no seminário de Montefisacone (Viterbo), inicia seus estudos de filosofia, teologia e Bíblia atraindo para si admiração dos colegas e superiores, pela sua inteligência e pela distinta piedade. Transfere-se para Roma e depois a Viterbo para aperfeiçoar-se em oratória e outras disciplinas. Ao Pai disse:”Que sua única riqueza é o Crucificado”, e que destina a outros o patrimônio familiar.
Ordenado Sacerdote com 23 anos , mas sua vocação é para a vida religiosa. Transfere-se para os padres da Missão depois para os capuchinhos .Os primeiros o rejeitam pela saúde fraca, e o segundo porque era filho único.Na cidade de Civitavecchia durante uma missão conhece Paulo da Cruz eu o deixou fascinado pela sua santidade e pelo seu ardor missionário. 
Decide entrar para o convento dos Passionistas , fazendo sua experiência no convento de Santo Ângelo . Em 1769 mesmo com a não aprovação do Pai  professa  emite seus votos em 24 de dezembro. Assim começa a sua vida de pregador de exercício espirituais ao clero e em missões, dedicando atenção especial ao poço simples. Em 1773 foi chamado a Roma para exercer a tarefa de professor e diretor dos estudantes  de teologia.Ele reserva particular atenção aos jovens ,esperança da congregação.É cuidadoso com a saúde deles, orienta-os espiritualmente, Está certamente entre os maiores missionários do século. 
Por vontade do Papa prega freqüentemente  em Roma. Por abertura do ano Santo 1775 papa Clemente XIV o encarregou de pregar aos povo Romano, na Igreja de Santa Maria em Trastevere.Escolha felicíssima. Entre seus ouvintes: O próprio Papa. O qual o chama varias para pregar exercício espirituais aos cardeais,bispos, prelados da cúria romana,e todo o clero.Ficando conhecido como o Santo Pregador Passionista. 
Vicente Maria era sempre chamado para solucionar problemas difíceis. No conclave deVeneza  que elegeu o papa Pio VII, foi proposta também a sua candidatura e 5 entre os 34 cardeais deram seus votos ao simples religiosos passionistas. No interior da congregação exercia os cargos de professor, diretor e ainda de superior da província e de consultor geral. Mas tudo com muita humildade, ajudando também na cozinha e na horta. Escreve textos espirituais como: “O mês do preciossímo Sangue , testemunho da sua espiritualidade passionistas.Escreve  da mesma cela onde viveu São Paulo da Cruz a biografia do mesmo. 
Vicente ajuda na conversão de Paulina Bonaparte irmã menor de Napoleão, mudando completamente a sua vida.  No ano de 1801 no dia 26 de julho  Vicente foi nomeado pelo papa Pio VII bispo de Macerata e Tolentino. Ele pessoalmente pede ao papa para deixa-lo no convento e de prosseguir a sua vida religiosa e de missionário itinerante.Mas o papa lhe assegura que a escolha apara sua eleição foi :”pelo meu conhecimento pessoal e por inspiração divina “. 
Inicia o seu pastoreio renovando a diocese, visitando os hospitais, mosteiros e os padres. Organiza uma missão Popular, da qual ele mesmo participa. Viveu sempre via austera e penitente. Pobre,terão sempre seus cuidados .Afirmava que os pobres seriam os patrões e ele o ecônomo. Elimina escândalos e abusos, toma duas medidas. Quando no ano 1805 Napoleão Bonaparte começa a ocupar o Estado Pontifício e as tropas francesas entra em Macerta, pedem ao Vicente Maria para jurar fidelidade ao imperador ele recusa, e declara a sua fidelidade ao Papa. Por isso foi    condenado ao exílio e sai em 28 de setembro de 1808 .
Mesmo no exílio ele conforta a outros bispos, encorajando-os, sendo chamado “Santo Bispos Passionistas”. Torna-se  confessor de muitas autoridades, leigos, seminaristas, religiosos e religiosas. Viveu mais ou menos 6 anos no exílio. Voltando do exílio continua a sua missão,mesmo já enfraquecido pela saúde e pelos seus 70 anos. Para matar a fome dos pobres pedi donativos aos nobres que conheceu em Milão durante o exílio e os vende. Abre uma casa para as ex-prostitutas e uma escola de arte para jovens em perigo.... Muitas vezes pede ao papa para voltar ao seu convento, pedido sempre negado. Diz o papa: “Basta sua sombra para governar a diocese”. 
Ao final papa Leão XII no ano 1823 concorda.somente em parte. Queria que Vicente ficasse na residência somente para conforta-lo espiritualmente e como conselheiro e confessor. Vai freqüentemente a Igreja de São João e Paulo para rezar na sepultura do Fundador e ter uma afável conversa com os coirmãos. No mês de dezembro o Papa adoece e pede que  Vicente lhe administre o viático. O papa o abraça e lhe sussurra: “Vicente meu eu acreditava em fazer-lo Santo, mas algum outro pontífice o fará. “Vicente o encoraja dizendo:” Coragem Santidade, o Senhor  não privará a Igreja do Pastor em tempo tão difícil.” Vicente pede ao Papa a autorização de celebrar a missa e se oferece como vítima pela saúda do Papa. 
Ao terminar a celebração o papa surpreendentemente sara. Vicente ao contrário adoece repentinamente e morre uma semana depois em 1º de Janeiro de 1824 dia do seu 779º aniversário.  Mártir da caridade e do altruísmo. Sepultado na Igreja de São João e Paulo , perto do Fundador São Paulo da Cruz., foi declarado santo  no ano de 1950. Desde 1957 repousa em Macerata onde foi pastor zelosos e venerado por 22 anos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário